
Na noite de terça-feira (20), a Nasa divulgou que a sonda enviada para o espaço conseguiu coletar amostras do asteroide Bennu. Este asteroide é conhecido desde 1999, e contém resquícios de material do início do Sistema Solar.
Além disso, é possível que Bennu tenha moléculas orgânicas com carbono e minerais que tenham ou sejam formados por água. Segundo os pesquisadores, corpos celestes como o Bannu podem ter sido os responsáveis por “semear” os químicos necessários para a vida na Terra.
Por isso, a coleta bem sucedida e o estudo desse material é muito importante para os cientistas. A missão de pouso e coleta de material da sonda da Nasa foi considerada uma operação de “engenharia complexa”.
Nesta missão, os pesquisadores utilizaram uma manobra conhecida como TAG (touch-and-go), em que a nave aterrissa e decola rapidamente. O tempo foi o necessário para que um braço mecânico coletasse uma amostra de, pelo menos, 60 gramas.
Essa deve ser a maior amostra espacial trazida de volta à Terra desde a missão Apollo, quando astronautas coletaram rochas da lua, há 50 anos.
A sonda, chamada Osiris-Rex, tem o tamanho de uma van para 15 pessoas, e está orbitando o asteroide desde 2018, a 200 milhões de milhas, o equivalente a 321 milhões de quilômetros do nosso planeta.
Enquanto isso, o Bennu tem cerca de 381 metros, altura do prédio Empire State, em Nova York. De acordo com a Nasa, o asteroide tem o potencial de atingir a Terra por volta do ano 2135, já no século 22. A chance é pequena, de 1 em 2.700.
Devido à distância, as amostras coletadas pela Osiris-Rex deve chegar à Terra a partir do ano 2023.
Informações são do G1.
 
			
		 
			
		