
O Tribunal Penal Internacional (TPI) acaba de emitir nesta quinta-feira (21) um mandado de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu por crimes de guerra.
E além dele, o TPI também expediu mandados para Mohammed Deif, líder do Hamas que Israel diz já ter sido morto, e para o ex-ministro da Defesa,Yoav Gallant, demitido há duas semanas por Netanyahu. Eles responderão por crimes de guerra, atacar civis, indução à fome, tratamento cruel e desumano, atos de violência sexual e exterminação do povo.
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O pedido original de prisão do primeiro-ministro de Israel havia sido feito em maio deste ano pelo procurador do TPI, Karim Khan, que também solicitou a prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin.
Depois de meses, os mandados foram emitidos para todos os 124 países, incluindo o Brasil, ou seja, os governos dos países devem se comprometer a cumprir a sentença e prender caso qualquer um deles esteja em território de sua responsabilidade.
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Netanyahu e Hamas criticam a decisão do procurador
Netanyahu criticou o pedido e afirmou rejeitar a comparação do procurador com o Hamas. “Eu rejeito essa comparação nojenta do procurador em Haia entre a democracia de Israel e os assassinos em massa do Hamas”, disse em nota divulgada pelo portal de notícias ‘G1’.
Já o Hamas disse, em comunicado, que o pedido de Karim Khan iguala a vítima ao carrasco e pede para que a procuradoria anule o mandado de prisão para seus líderes.