Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e o presidente do Brasil, Lula
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela declarou o atual presidente, Nicolás Maduro, reeleito com 51,21% dos votos, contra 44,2% de seu oponente, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia.

Contudo, a vitória de Maduro, que está no poder desde 2013, não foi isenta de controvérsias. Diversos candidatos da oposição e organizações internacionais levantaram acusações de fraude e manipulação dos resultados eleitorais. Essas acusações incluem relatos de intimidação de eleitores e manipulação de urnas, fatores que, segundo os opositores, teriam influenciado o resultado final das eleições.

Controvérsias e acusações contra Nicolás Maduro

A líder da oposição María Corina Machado, que apoiou a campanha de González após ter sua candidatura barrada, afirmou que “ganhamos em todos os Estados e todos sabem disso”. Em entrevista aos jornalistas, disse que González venceu com 70% dos votos e devia ser considerado o presidente eleito do país.

Respostas da comunidade internacional

A comunidade internacional também reagiu de maneira mista à reeleição de Nicolás Maduro. Representantes dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros países latino-americanos expressaram preocupações sobre a integridade do processo eleitoral e cobraram transparência.

Por outro lado, países aliados de Maduro, como Cuba, Bolívia e China, felicitaram o presidente venezuelano e reconheceram sua vitória. O governo brasileiro ainda não se manifestou formalmente sobre o resultado.