
No domingo de Páscoa (20), o papa Francisco realizou a tradicional benção Urbi et Orbi e esta foi a sua última aparição pública, na Basílica de São Pedro, para 50 mil pessoas presentes.
“Gostaria que voltássemos a ter esperança de que a paz é possível. Que o Santo Sepulcro, onde neste ano a Páscoa será celebrada no mesmo dia por católicos e ortodoxos, irradie a luz da paz em toda a Terra Santa e no mundo inteiro”, disse pela leitura do mestre de cerimônias Diego Ravelli.
A mensagem foi voltada para o Oriente Médio, especialmente à Faixa de Gaza, que vive sob conflito. Francisco pediu para que “cessem o fogo, libertem os reféns e forneçam ajuda à população”, pedindo o desarmamento e oração às comunidades cristãs.
Iêmen, o país que vive em conflito há mais de 10 anos, também foi citado e pediu para que todos busquem soluções por meio de diálogos.
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Para encerrar, o papa Francisco manifestou preocupação com o “crescente clima de antissemitismo” e afirmou que quem está no alvo são pessoas com alma e dignidade, pedindo um apelo a todos aqueles com responsabilidades políticas para não ceder a lógica do medo que isola, mas que ajude os necessitados. “Estas são as “armas” da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de semear a morte”.
Papa Francisco “retornou à casa do pai”
O pontífice faleceu na madrugada desta segunda-feira (21), aos 88 anos, na Casa Santa Marta, no Vaticano. O anúncio oficial foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Igreja Católica. “Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da Igreja”.
 
					 
			
		 
			
		