
Nesta segunda-feira (8), o Papa Francisco pediu uma proibição global da prática de “barriga de aluguel”. Para o pontífice, a prática representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança.
“Considero deplorável a prática da chamada maternidade de aluguel, que representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança, baseada na exploração de situações de necessidades materiais da mãe”, disse o Papa.
Por questões éticas, a “barriga de aluguel” é ilegal em muitos países. No Brasil, a “comercialização da gravidez” é considerada ilegal pela lei. No entanto, de acordo com a constituição, uma mulher que tenha vínculo sanguíneo com o casal pode ser “doadora de útero”. Em outros casos casos, os interessados devem pedir autorização expressa do Conselho Regional de Medicina.
Além disso, em seu discurso de 45 minutos, Francisco reforçou a condenação do Vaticano à ideologia de gênero, que sugere que o gênero é mais complexo e fluido do que as categorias binárias de masculino e feminino e depende de mais do que características sexuais visíveis. O Papa chamou a teoria de “extremamente perigosa”, pois, segundo ele, “anula as diferenças em sua pretensão de tornar todos iguais”.
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