pessoas com roupas de frio
Foto: José Cruz/Agência Brasil

De acordo com pesquisadores do Centro de Meteorologia do governo do Reino Unido, 2021 será um ano mais frio que 2020 no mundo todo. Ainda assim, será um dos seis anos mais quentes já registrados na história.

No Oceano Pacífico, o fenômeno La Niña será o responsável pela queda das temperaturas, mas os gases do efeito estufa continuarão altos. Sendo assim o maior fator de influência no clima global.

O efeito do La Niña acontece quando ventos fortes sopram as águas quentes da superfície do Oceano Pacífico em direção às Filipinas e para longe da América do Sul. Com isso, as águas mais frias do fundo do oceano sobem para a superfície do mar, reduzindo as temperaturas.

“É improvável que a temperatura global para 2021 seja a de um ano recorde devido à influência atual da La Niña, mas será muito mais quente do que outros anos anteriores que tiveram o fenômeno, como 2011 e 2000, devido ao aquecimento global”, diz Adam Scaife, chefe de previsão de longo alcance no centro de meteorologia do Reino Unido.

Ainda segundo os pesquisadores, o mundo deve ficar cerca de 1º C mais quente do que na era pré-industrial. Este será o sétimo ano consecutivo em que ficamos próximos ou acima dessa marca. Assim, de acordo com o centro de meteorologia britânico, em 2021 a temperatura da Terra deve ficar entre 0,91º C e 1,15º C acima do que foi registrado nos anos 1850-1900.

Anos mais quentes

Segundo a instituição do Reino Unido, as previsões bem sucedidas de temperaturas anuais anteriores dão a confiança de projetar os próximos anos. Até o momento, 2016 foi o ano mais quente registrado. O segundo lugar é disputado por 2019 e 2020.

Uma avaliação provisória da Organização Meteorológica Mundial diz que os seis anos mais quentes já registrados desde 1850 aconteceram depois de 2015. A previsão do Met Office é que 2021 supere o ano de 2018 e ocupe o sexto lugar no ranking.

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Com informações do G1.