
Nesta segunda-feira (19), um submarino que levava turistas até o local onde estão os restos do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico. Em um comunicado, a empresa OceanGate, que faz expedições até os destroços do navio, afirmou que a embarcação que desapareceu é dela.
Agora, as guardas costeiras dos Estados Unidos e do Canadá fazem operações de busca e resgate. Os restos do Titanic ficam a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá. A princípio, não há informações sobre quantos passageiros estavam a bordo do submarino. Mas, de acordo com o site da OceanGate, as embarcações submersíveis da empresa têm capacidade para 5 pessoas.
“Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança. Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias”, afirmou a empresa em nota.
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A OceanGate cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por passageiro para um lugar na expedição para ver os destroços do Titanic. A previsão para o fim dessa viagem era na próxima quinta-feira (28). A viagem dura oito dias, para ver os destroços que ficam a uma profundidade de 3,8 mil metros no Oceano Atlântico. Para descer até o local, o submarino leva cerca de 2,5 horas.
Um dos passageiros do submarino é Hamish Harding, cofundador e presidente da Action Aviation, uma empresa especializada em serviços de aviação e aeroespaciais. No Facebook, seu enteado afirmou o padrasto estava “desaparecido em um submarino” e pediu orações. Ainda no domingo (18), Harding postou no Facebook que estaria a bordo do submarino. Desde então, não houve mais postagens dele na rede social.