
Na tarde desta segunda-feira (22), a Prefeitura de Jundiaí apresentou à CPTM a proposta de integração entre o expresso turístico e o Complexo Fepasa. De acordo com a ideia, o desembarque do expresso turístico, vindo da capital paulista, passe a ser o Complexo Fapasa, ao invés da estação ferroviária de Jundiaí.
Com isso, a proposta visa integrar o patrimônio jundiaiense ao fluxo turístico. A apresentação foi realizada pelo vice-prefeito, Gustavo Martinelli, e pelo gestor da Cultura, Marcelo Peroni, ao presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Pedro Moro.
Além disso, também participaram da apresentação, realizada na sede da CPTM em São Paulo, o secretário Executivo da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, Paulo Galli, e o Diretor do Departamento de Gestão do Complexo Fepasa da UGC, William Paixão.
A prefeitura, então, será a responsável pela inspeção e eventuais adequações na linha férrea, de cerca de dois quilômetros, que conectam a estação ao Complexo Fepasa. A ideia de integração faz parte de um planejamento da gestão da Cultura com a unidade de Turismo e o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) de Jundiaí.

O Complexo Fepasa
Peroni apresentou um histórico de ocupação do Complexo Fepasa pela gestão e sua nova vocação como espaço destinado à Cultura e Economia Criativa de Jundiaí.
“A proposta de reorganização do Complexo Fepasa pela Prefeitura visa devolvê-lo ao uso da cidade, de modo conectado ao Centro Histórico. Além de um Plano Diretor para seu uso aprovado pelos órgãos de proteção, entre outros recursos destinados e prospectados, temos R$ 400 mil aprovados pelo MIT – Municípios de Interesse Turístico, que pretendemos investir em plataforma de desembarque na ala histórica do Complexo, se a CPTM tiver interesse em estender o percurso do expresso”.
O presidente da CPTM, Pedro Moro, mostrou interesse pela proposta da Prefeitura de Jundiaí. “A Companhia precisa agora avaliar as questões técnicas e operacionais, uma vez que não identifico impeditivos conceituais. Como a locomotiva é movida à diesel, não seriam necessárias adequações elétricas no trecho, mas precisamos inspecioná-lo e verificar como integrá-lo ao nosso painel de controles, que monitora todas as locomotivas. Faremos uma vistoria técnica para, em seguida, podermos retomar as tratativas”.
Enquanto isso, Martinelli também defendeu o Complexo. “O Complexo Fepasa possui um valor muito importante para Jundiaí, por conta do desenvolvimento trazido pela ferrovia. Tanto a proposta quanto os estágios para sua execução já impressionam, além do impacto positivo na geração de emprego e renda, por meio do fomento ao turismo, à gastronomia, ao artesanato e à venda de produtos típicos da cidade. Ficamos na expectativa pela vistoria que será realizada pela CPTM para os próximos andamentos”.
O Complexo Fepasa representa Jundiaí, com registro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O local é o único patrimônio material da cidade com tombamento nacional.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		