
O ator José Dumont, de 72 anos, foi preso em flagrante suspeito de armazenar imagens de pornografia infantil no celular e computador pessoal. A prisão foi motivada após uma investigação para apurar um suposto estupro contra um menino de 12 anos.
De acordo com a Polícia Civil, o ator, com mais de 40 anos de carreira, atraiu a atenção do adolescente, que era fã de seu trabalho, e desenvolveu um relacionamento de um ano, oferecendo ajuda financeira e presentes. Ele se aproveitou da vulnerabilidade financeira da vítima, para fazer investidas com beijos e carícias íntimas, flagradas por câmeras de vigilância.
Com as imagens flagradas, a Justiça autorizou, nesta quinta-feira (15), um mandado de busca e apreensão contra o ator. Ao analisarem o computador e celular pessoal do artista, os agentes encontraram imagens e vídeos de pornografia infantil, prendendo-o em flagrante.
José Dumont foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, no Centro do Rio de Janeiro. Em seguida, ele foi para o presídio de Benfica, na Zona Norte da capital fluminense, local em que passou por uma audiência de custódia. Sua prisão foi mantida e a defesa de José Dumont não se pronunciou.
Carreira
José Dumont, nasceu em Bananeiras em 1950, na Paraíba, e iniciou a carreira no teatro e participou de mais de 40 filmes, como “A Hora da Estrela” e “Dois Filhos de Francisco”. Ele foi premiado como melhor ator em diversos festivais, como o de Gramado, em 1981.
Na Globo, estreou na década de 1970, e fez mais de 15 novelas e séries. Atualmente, o ator gravava participação em uma produção do Globoplay. Já na Record, ele ficou por quase uma década, onde participou de séries, como “Milagres de Jesus”, e novelas, como “Caminhos do Coração” e “Mutantes”.
Afastado de novela
A Globo divulgou a seguinte nota: “O ator José Dumont estava contratado como obra certa especificamente para a novela “Todas as Flores”, a ser exibida no Globoplay. Diante dos fatos noticiados, a Globo tomou a decisão de retirá-lo da novela. A suspeição de pedofilia é grave. Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados e de terceiros que com ela tenham qualquer relação”.
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