O caso do bebê espancado em Jundiaí segue gerando comoção e revolta. A criança de 1 ano e 3 meses permanece internada em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Jundiaí.
De acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira (24), o bebê respira com auxílio de aparelhos e apresenta um quadro clínico extremamente delicado, com risco iminente de óbito.
Histórico de agressões contra o bebê espancado em Jundiaí
A criança deu entrada no hospital na noite de sexta-feira (19), transferida da UPA Vetor Oeste pelo SAMU. Antes de ser estabilizada, sofreu quatro paradas cardíacas. Conforme a Polícia Militar, o bebê chegou entubado, em coma, com múltiplas lesões pelo corpo, fratura na clavícula e queimaduras no couro cabeludo e no pescoço.
O histórico de violência é preocupante. Há registros desde fevereiro deste ano de internação do bebê com ferimentos diversos, como mordidas, lesões nos braços e sinais de desnutrição. Em cada internação, surgiam indícios novos de maus-tratos.
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A polícia prendeu a mãe, de 23 anos, em flagrante após uma médica identificar a gravidade dos ferimentos. A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal e violência doméstica. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a prisão preventiva da mulher nesta semana. As autoridades já haviam a indiciado anteriormente por lesão corporal.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) também acompanha o caso, que está sob sigilo. As investigações prosseguem com base em depoimentos, laudos médicos e visitas técnicas da assistência social.
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