
O caso do bebê morto em Jundiaí ganhou novos desdobramentos após a Perícia Científica localizar marcas de sangue no berço da criança. O berço estava dentro da casa onde a menina de 1 ano e 3 meses morava com a mãe, apontada como principal suspeita das agressões que causaram a morte.
As autoridades recolheram o sangue encontrado para análise e o comparará com o material genético da vítima. Conforme informações da investigação, o resultado pericial poderá confirmar se as agressões ocorreram dentro da residência.

Relembre o caso
No dia 19 de setembro, o COPOM acionou a Polícia Militar após a criança dar entrada no Hospital Universitário (HU) de Jundiaí com sinais de maus-tratos. O bebê apresentava lesões por todo o corpo, fratura na clavícula, queimaduras no couro cabeludo e no pescoço. Ela chegou à unidade em coma, após sofrer quatro paradas cardíacas ainda na UPA Vetor Oeste.
Os médicos acompanhavam a criança desde fevereiro, quando ela chegou a ficar internada por mordidas, machucados nos braços e sinais de desnutrição. Ao longo dos meses, novas internações revelavam agressões recorrentes.
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Justiça indiciará mãe por homicídio
O Hospital Universitário confirmou a morte do bebê no dia 25 de setembro. O delegado Dr. Rafael Diório Costa, responsável pelo caso, confirmou que a mãe foi presa preventivamente e será indiciada por homicídio.
Polícia também investigará o Conselho Tutelar da cidade
Além disso, a Polícia Civil também instaurou um inquérito paralelo para apurar possível negligência do Conselho Tutelar, que acompanhava a família. O órgão perdeu contato com a mãe após ela mudar de endereço sem notificar a nova localização.