Pessoas que viram o crime e passavam pelo local amarraram e lincharam Clayton, que morreu no hospital
Pessoas que viram o crime e passavam pelo local amarraram e lincharam Clayton, que morreu no hospital

O borracheiro Clayton Ribeiro, 38 anos, suspeito de assassinar a auxiliar de informática, Adriana Aparecida da Silva, 42, teria assediado a vítima um dia antes do crime. Ele foi linchado e morto por populares logo após cometer o feminicídio.

De acordo com o delegado que atendeu a ocorrência, Paulo Sérgio Martins, a moça havia reclamado para o chefe sobre ter sido abordada com ‘gracinhas’ feitas por Clayton um dia antes do assassinato, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (19), na avenida São Paulo, Vila Progresso, em Jundiaí.

Não correspondido e em surto, ele desferiu um tapa no capacete dela, enquanto Adriana passava pela via com sua motocicleta, comprada essa semana.

Depois que a derrubou, ele deu uma facada na auxiliar de informática. Ela tentou correr, mas foi alcançada pelo borracheiro que a golpeou mais 17 vezes até que ela morresse no local.

Pessoas que viram o crime e passavam pelo local amarraram e lincharam Clayton, que morreu no hospital.

“Ele dava muito trabalho, usava drogas. Internava três dias, depois voltava a fazer bicos”, revelou um dos responsáveis pela borracharia onde Clayton trabalhou, em entrevista ao Tribuna de Jundiaí. O estabelecimento fica próximo ao local do crime.