A investigação da Polícia Civil no caso da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, desaparecida 1 de dezembro de 2021, identificou diversas transferências bancárias que a mesma fez para o cunhado no mesmo dia em que ela desapareceu, em Campo Limpo Paulista.
Materiais pessoais de Juliana, como uma bolsa e um cartão de ônibus, foram encontrados na mesma área onde foi registrado o último sinal do celular dela. Um corpo carbonizado também foi encontrado dentro de um tambor no local, mas a polícia aguarda o resultado do exame de DNA para comprovar a identidade da vítima.
Reginaldo Barbosa, cunhado de Juliana, é considerado o principal suspeito e está preso temporariamente. O delegado Rafael Diório, responsável pela investigação, afirmou que ele chegou a ficar foragido por um tempo e deu declarações contraditórias em depoimento à polícia.
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Ainda segundo o delegado, a principal linha de investigação seguiu as diversas transferências bancárias e movimentações na conta do suspeito antes e no dia do desaparecimento da jovem, constatadas após a quebra de sigilo bancário dos envolvidos. Juliana teria transferido dinheiro para o cunhado algumas vezes antes de sumir.
Em nota, os advogados de Reginaldo, Cilso Aparecido Santiago e André dos Santos Santiago, informaram que ele lamentava o desaparecimento de Juliana e que tentou ajudar nas buscas, mas acabou sendo tratado com “hostilidade” nas redes sociais, o que fez com que se afastasse.
