Um inquérito foi instaurado pelo Ministério Público de São Paulo para investigação de uma denúncia contra Paulo Cunha, um dermatologista de Jundiaí. O homem de 71 anos foi acusado de violência sexual por pelo menos sete mulheres no ano passado. As vítimas registraram boletins de ocorrência alegando terem sido violentadas pelo médico durante as consultas.
Primeiramente, o Ministério Público investiga o caso de uma paciente que havia sofrido o abuso durante uma consulta em abril de 2018. De acordo com o MP, as denúncias das outras mulheres serão investigadas durante o inquérito, que está em andamento pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Jundiaí.
Quando as denúncias foram registradas o suspeito negou os crimes e disse estar à disposição, além de afirmar que iria provar sua inocência. Na mesma época, Paulo teve os computadores da clínica apreendidos pela Delegacia de Defesa da Mulher.
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Em depoimento à polícia, em outubro de 2019, uma ex-funcionária da clínica disse que durante sessões de laser para retirada de pelos, o médico colocava a mão nas partes íntimas das pacientes.
O médico já foi indiciado, mas a formalização está pendente por causa da pandemia de Covid-19. O Ministério Público também informou que Paulo Cunha prestou depoimento, mas a investigação segue em segredo de Justiça.
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