
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018, mais de 80 mil pessoas desapeceram no Brasil em 2018. O mesmo drama vivido por essas famílias, que por vezes passam anos sem saber o desfecho do desaparecimento, acomete Maria Adelina Garcia, moradora de Jundiaí: em 2017 sua irmã, Francisca Marinho Netta, foi vista pela última vez no Terminal Colônia e depois desapareceu.
“A gente fica sem chão, é muito triste tudo isso. Fazem dois anos e até hoje não faço ideia do que ocorreu, se ela está viva ou não, de onde está”, desabafa a irmã.
Quem viu ela por último no terminal de ônibus foi uma conhecida de Maria Adelina. Ela estava, segundo o relato, sentada em um dos bancos, sem bolsas ou sacolas.
Depois, não se sabe o que ocorreu. Francisca morava com seu companheiro e os dois filhos dele, no Ivoturucaia, há pelo menos 17 anos. Por ali, conhecia muitos moradores.
Maria conta que, logo que ficou ciente do desaparecimento, abriu um boletim de ocorrência. Além da ação da polícia, de procurar Francisca, a irmã ainda procurou por ela em albergues, conversou com moradores de rua e até foi no IML. “Mas nada”, conta,
“Esses dias a filha dela fez uma publicação no Facebook de desabafo. É muito angustiante essa situação”, continua Maria, que já correu atrás de vários órgãos governamentais a fim de procurar ajuda para encontrar sua irmã.
Francisca tem atualmente 65 anos e atende também pelos apelidos de Negona, Chiquinha e Chicota.
Qualquer informação pode ser repassada para a Polícia no 190.