Um homem de 42 anos foi preso em flagrante por falsificação de documento público durante operação por policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), na manhã desta quinta-feira (18). Ele é acusado de confeccionar RGs falsos para que criminosos, especialmente traficantes, pudessem abrir contas bancárias para lavagem de dinheiro.
No apartamento do acusado, na Vila Hortolândia, foram localizadas seis cédulas de identidade falsificadas já prontas, além de dois notebooks com material destinado a confecção dos materiais e uma caixa de papelão contendo uma “caixa de luz” artesanal, acoplada a uma impressora, que emitia os documentos.
Foram apreendidos também milhares de chips de celulares que eram utilizados para cadastramento das contas sem a necessidade de ir fisicamente as agências bancárias. Cartões de algumas contas também foram achados.
Exame superficial dos notebooks apontou que tal fraude também era utilizada para obtenção de benefícios emergenciais disponibilizados pelo Governo Federal durante a pandemia. Após a perícia das máquinas, outros crimes podem vir a tona. “Vamos investigar se houve vítimas e a procedência dos dados que eram usados para falsificar os documentos”, informa o delegado da Dise, Marcel Fehr.
Autuado e flagrante por falsificação de documento público, confessou a autoria, informando cobrar R$ 100 para cada cédula produzida.
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Segundo o delegado da Dise, o acusado não comprovou atividades profissionais que condizem com o seu patrimônio apreendido. “Ele está desempregado e confessou que faz atividades irregulares, porém negou ter envolvimento com o tráfico”, declarou Fehr.
No cofre do acusado foi encontrada a quantia de 65 mil reais. Ele também possuía uma pistola 9mm, mas devidamente documentada, sendo apreendida por motivo de cautela. O veículo, uma BMW de cor branca, ano 2014, foi recolhida ao pátio conveniado da Polícia Civil.
A prisão foi convertida pelo Judiciário em preventiva e ele foi recolhido ao Centro de Detenção Provisório (CDP) de Hortolândia.
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