
Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro, foi preso em Atibaia (SP), na manhã desta quinta-feira (18). Ele estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil de São Paulo.
Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra Queiroz foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro após investigação do esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Delegado que participou da operação disse que foi preciso arrombar o portão e a porta da casa onde Queiroz estava. Ele não resistiu, mas alegou que estava muito doente.
Queiroz deve passar pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Departamento de Operações Policiais Estratégias antes de ser encaminhado para unidade do Rio de Janeiro.
Polícia Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta, segundo relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). Valor é considerado “atípico”.
No Rio, a Polícia Civil fez buscas no início da manhã em um imóvel que está no nome do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro.
Advogado de Bolsonaro
Wasseff, é o mesmo que fez a defesa do presidente no caso da facada que Bolsonaro sofreu de Adélio Bispo em Juiz de Fora (MG), durante campanha eleitoral em 2018.
Em setembro de 2019, quando ninguém sabia o paradeiro de Queiroz, o advogado disse ao programa ‘Em Foco’ que não sabia onde estava o ex-assessor e afirmou não representá-lo na Justiça.
Relembre o caso
Queiroz foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018, quando foi exonerado.
As investigações do Ministério Público Estadual do RJ apuram irregularidades envolvendo Queiroz com base em relatório do Coaf, que indica operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj.
Recursos usados para pagar funcionários voltavam para os deputados estaduais.
Com informações do portal de notícias ‘G1’.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		