Após a denúncia do Ministério Público, a Justiça determinou que a família do garoto de 11 anos, encontrado acorrentado em um barril, responderão criminalmente por tortura. A determinação inclui o pai, a madrasta e a irmã mais velha da criança.
De acordo com investigação da Polícia Civil, a família teria mantido o garoto preso dentro do barril, no quintal, por pelo menos um mês. Além da tortura, a promotora Adriana Vacare considerou que o pai deve também responder por abandono intelectual, já que no ano passado o menino não estava matriculado em nenhuma escola de Campinas, onde viviam.
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Além disso, a denúncia também cita o resultado dos exames de corpo de delito. Estes apontaram lesões na criança, causadas por “agentes contundentes e corto-contundentes”. Conforme relatado no laudo do Instituto de Criminalística, o barril onde a vítima foi presa estava montado como um cativeiro. No local haviam correntes e cadeados que o impediam de se movimentar, ou até mesmo se abaixar.
A princípio, o garoto continua em um abrigo de Campinas. Ele segue sendo acompanhado por médicos clínicos, nutricionistas e psicólogos. Segundo o Ministério Público, as avaliações técnicas do caso ainda estão começando, portanto não é possível responder sobre o destino da criança. “É muito cedo para saber se ele irá para adoção”, afirmou em nota.
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