
Na quinta-feira (10), uma jovem de 22 anos conseguiu mandar mensagens de socorro ao namorado após ter sido sequestrada pelo ex da amiga, em Itatiba. Nos textos, a jovem dizia ter caído na “emboscada de um louco” e que estava com medo de morrer.
Depois de conseguir enviar a localização em tempo real para o companheiro, ele acionou a Polícia Militar, que a libertaram e prenderam o criminoso em flagrante. De acordo com a vítima, o homem fez diversas ameaças, o que a deixou desesperada. Para a polícia, ele alegou ter mantido a jovem em cárcere para conseguir se reaproximar da ex-mulher, que é amiga da vítima.

Sequestro
O rapaz que sequestrou a jovem contou à polícia que havia se separado da esposa, e comprou um chip de celular para mandar mensagens para a ex. Ele se passou por outra pessoa, e ofereceu uma oportunidade de trabalho para ela. No entanto, ela recusou e passou o contato da amiga.
O homem conta que repetiu a oferta para a amiga da ex, para trabalhar em uma chácara. Ela aceitou e ele foi até Campinas para buscá-la. Conforme o relato da vítima, durante o trajeto, já em outra viagem, ele contou que era ex-marido da amiga dela.
Segundo o registro da polícia, ele também disse para ela que iria amarrar a ex-esposa em uma árvore por três dias, e depois voltar para atear fogo no corpo. Além disso, ele pediu para que a jovem entrasse em contato com a amiga. Ela aceitou cooperar com o criminoso, por medo.
A vítima conta que o suspeito a levou para a casa dele, e ainda foi obrigada a ir com ele no mercado. De acordo com o relato da jovem, quando ela chorava, o homem a levava para o lado de fora da casa, para que a mãe dele não percebesse o que estava acontecendo.
Pedido de ajuda
Depois de cerca de três horas sem contato pelo WhatsApp, a moça enviou a primeira mensagem ao namorado, dizendo que o homem a sequestrou. Nos textos, relatou o medo de ser morta pelo suspeito.
Com isso, o namorado tentou acalmá-la, e pediu para que ela enviasse a localização em tempo real do local em que estava, pelo aplicativo. Isso ajudou a polícia na identificação do endereço do cárcere e libertação da vítima.


Dessa forma, a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva.