
O tão aguardado julgamento sobre a morte do produtor rural Élcio Spinassi, conhecido como o “Rei do Morango”, tem início nesta terça-feira (7), no fórum de Jarinu (SP). O crime, ocorrido em 3 de março de 2010, ganha novo capítulo mais de 15 anos depois.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a sessão começa às 9h30 e deve se estender por três dias. Estão previstas as oitivas de 30 testemunhas e o interrogatório da ré Samara Soares Costa, viúva da vítima e acusada de cometer o assassinato.
O crime que chocou Jarinu
Élcio foi encontrado morto dentro de sua casa, com um tiro, em 2010. Conforme apontaram as investigações, Samara era a única pessoa presente no imóvel no momento do crime, o que levantou suspeitas sobre sua participação.
A polícia indiciou a viúva, e o Ministério Público apresentou denúncia por homicídio duplamente qualificado, denunciação caluniosa e fraude processual. Samara nega envolvimento e afirma ser inocente. O processo tramita sob segredo de justiça, sem detalhes sobre as testemunhas que serão ouvidas.
Três anos de investigação e protestos por justiça
As investigações levaram quase três anos e envolveram quatro delegados. Durante o processo, 20 das 50 testemunhastiveram que prestar novos depoimentos. Em 2013, amigos e familiares de Élcio realizaram um protesto silencioso em frente ao fórum da cidade, pedindo celeridade e transparência na apuração do caso.
Na época, os manifestantes entregaram uma carta aberta ao Ministério Público pedindo urgência na solução do crime. A família do produtor rural comemorou o indiciamento da viúva como um passo importante para que a verdade fosse esclarecida.
“Para a família do ‘Rei do Morango’, a conclusão das investigações é um alívio”, dizia uma das declarações divulgadas após o fim do inquérito.
Próximos passos do julgamento
Com o início do júri popular, a expectativa é que, ao longo dos três dias, sejam ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, além do interrogatório da ré. A Justiça de São Paulo ainda não informou se o veredicto será anunciado imediatamente após o término das audiências.
O caso segue sob sigilo, mas a comunidade de Jarinu acompanha com atenção o desfecho de um dos crimes mais emblemáticos da região.
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