A Justiça negou o pedido de prisão preventiva do homem de 24 anos que confessou ter matado Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, moradora de Jundiaí. A jovem estava em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, quando desapareceu. As autoridades encontraram seu corpo na manhã de sexta-feira (15), enterrado próximo a uma cachoeira no bairro Rio Escuro, após o próprio suspeito indicar o local à polícia.
Assim, a polícia conduziu o homem à delegacia, onde ele prestou depoimento e deixou o local pela porta da frente. A autoridade policial responsável pelo caso solicitou a prisão preventiva, com parecer favorável do Ministério Público (MP), mas a juíza responsável indeferiu o pedido. O MP informou que irá recorrer da decisão ainda neste sábado (16).
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O crime
Segundo o depoimento, o suspeito confessou que enforcou Sarah após manter relação sexual e que jogou as roupas e o celular dela em um rio. A jovem estava desaparecida desde 9 de agosto e seu desaparecimento havia mobilizado familiares e amigos nas buscas.
De acordo com a Polícia Civil, momentos antes da morte Sarah teria ingerido bebidas em uma adega junto com cinco homens, entre eles o suspeito. Depois, a teriam levado para uma área de mata. As autoridades solicitaram exames necroscópico, toxicológico e sexológico para esclarecer as circunstâncias do crime.
