
O zagueiro Lucas Veríssimo, ex-jogador do Santos, seria um dos passageiros do jato que partiu do aeroporto de Jundiaí com destino a Salvador (BA) e que foi apreendido pela Polícia Federal após a descoberta de 500 quilos de cocaína escondidos na aeronave. O nome dele aparece na lista, segundo informações da imprensa portuguesa que aguardava a chegada do atleta – contratado recentemente pelo Benfica.
O caso foi trazido com exclusividade pelo Tribuna de Jundiaí, dia 12 deste mês. A reportagem foi repercutida pelo noticiário português, como o Sábado, que deu destaque para outro nome na lista de passageiros: João Loureiro, ex-presidente do clube português Boavista.

Devido às restrições aéreas entre Brasil e Portugal devido à Covid19 e também porque a viagem do jato para o aeroporto de Tires, no município lusitano de Cascais, mudou de data (passou para 9 de fevereiro), Lucas Veríssimo, então, embarcou num voo comercial que passou pela França e desembarcou para se apresentar ao Benfica dia 7 de fevereiro. O novo clube do jogador confirmou à imprensa portuguesa que o nome do atleta estava na lista do jato.
Boavista
João Loureiro, ex-presidente do Boavista Futebol Clube, foi ouvido por quatro horas pela Polícia Federal. Ele foi liberado após o depoimento, assim como os tripulantes do jato. O português explicou à PF que viajou ao Brasil dia 27 de janeiro com o objetivo de “auxiliar um grupo empresarial”.

Segundo o site Metrópoles, a lista inicial de passageiros da aeronave tinha também os nomes dos empresários de futebol Bruno Carvalho Santos e Hugo Cajuda. Nenhum deles apareceu dia 9 de fevereiro no aeroporto de Salvador (BA) para o embarque. Em nota, ambos alegaram não terem entrado no avião e que permaneceram no Brasil porque os negócios se prolongaram.

De acordo com a PF, as investigações prosseguem para identificação dos responsáveis pela carga ilícita, que poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006, cujas penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão. (com informações das agências de notícias)

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