
O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça. concedeu a Mizal Bispo de Souza o pedido de sua defesa para prisão domiciliar. Mizael foi condenado em 2013 pela morte da ex-namorada, Mércia Nakashima, e cumpria sua pena no presídio de Tremembé.
A defesa de Mizael alegou problemas de saúde do preso, como hipertensão, colesterol alto e depressão, além do risco de infecção por coronavírus no cárcere. A defesa também informou que Mizael sofreu uma descarga elétrica de mais de 13 mil volts, e ficou com a imunidade baixa e sem parte dos dedos da mão e do pé direito.
Também foi relatado que a 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté demorou excessivamente na decisão do pedido de prisão domiciliar feito antes pela defesa. O juízo de Taubaté também teria deixado de atender aos pedidos de informação do STJ mais duas vezes.
Agora, Mizael usará tornozeleira eletrônica para monitoramento e aguarda a vara de execução penal impor as condições que o preso deverá seguir.
O caso
A advogada Mércia Nakashima, de 28 anos, namorou o policial reformado e também advogado, Mizael Bispo, por quatro anos. Os dois tinham um escritório de advocacia juntos e o relacionamento terminou em setembro de 2009.
Mécia foi vista pela última vez na casa de sua avó e desapareceu no dia 23 de maio de 2010. Em 11 de junho seu corpo foi encontrado por um pescador em Nazaré Paulista, na Represa Atibainha.
Em março de 2013, Mizael foi condenado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.