Pessoas socorrendo vítimas no chão, à esquerda; mulher maquiada de cabelos longos e escuro, à direita
Danieli foi atingida em um bloco de Carnaval e passou por cirurgia na segunda-feira (17) em São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook)

A jundiaiense Danieli Vitti, de 27 anos, uma das vítimas baleadas durante tiroteio em bloco de Carnaval de São Paulo, no domingo (16), passou por uma cirurgia no fêmur ontem (17).

Ela e o marido estavam em um grupo com cerca de 15 pessoas, quando por volta das 17h30, cinco pessoas foram baleadas por um policial civil na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

O marido da cabeleireira, Wellington Alves Romano, afirmou que o casal se divertia no bloco quando a esposa foi ao banheiro e, em seguida, ouviu disparos.

Em entrevista ao portal de notícias ‘G1’, ele relatou que escutou o barulho e achou que fosse uma bomba. “Depois vi que foi um tiro e a Dani caída, baleada e muito sangue”, recorda.

Danieli foi socorrida no local e foi encaminhada para o hospital. “É uma fratura no fêmur, que foi causada pelo impacto do projétil. Ele não ficou alojado porque saiu e atingiu uma outra amiga nossa, que já foi liberada”, detalha ao G1.

O casal tem dois filhos, de 3 anos e 11 meses. Ainda de acordo com Wellington, a recuperação será de seis meses.

Entenda o caso

O policial civil, responsável pelos disparos, disse em depoimento que estava indo encontrar um amigo, e não participando do bloco, quando sofreu uma tentativa de assalto. Ele disse ter sido cercado por 6 indivíduos e agredido.

Ele reagiu e acertou cinco pessoas, Danieli e sua amiga e três homens, sendo dois suspeitos.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, defendeu a ação e disse que ele agiu como deveria, mas que a corregedoria acompanha o caso.

“Um policial não é só um policial quando está fardado, ele é policial por opção, por determinação e treinamento. Então ele está em ação. Quero registrar que neste fato não houve nenhuma morte, nenhum ferimento grave e os bandidos foram presos”, declara.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que já prendeu dois suspeitos identificados, como Jonathan e Pedro Henrique.

Eles foram baleados durante ação, já tiveram alta, mas continuam detidos. Além deles, os outros três comparsas suspeitos foram identificados e estão sendo procurados.

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Com informações do portal de notícias ‘G1’.