Moradores confundem jovem que jogava Pokémon Go com ladrão
Moradores confundem jovem que jogava Pokémon Go com ladrão

Na última semana, moradores da Vila Ipojuca, na Zona Oeste de São Paulo, confundiram um jogador de Pokémon Go com um criminoso. Eles compartilharam imagens de câmeras de segurança que mostram o rapaz supostamente tirando fotos das casas para assaltá-las. 

Mas ao relatarem o fato à polícia, os moradores  descobriram que não se tratava de um potencial criminoso, mas sim de um jogador de Pokémon Go, que estava procurando “monstrinhos” na vizinhança. 

“Essa informação que foi viralizada nas redes sociais, chegou para nós como sendo um indivíduo em atitude suspeita que estaria batendo fotos ou filmando casas na região da Lapa para a prática de um possível delito e aí nós o identificamos e esclarecemos que, na verdade, não era uma questão relacionada ao crime, mas sim relacionada a brincadeira”, disse o Capitão Paulo Cézar Sanches, comandante da 1ª Companhia do 4º Batalhão, na região da Lapa.

Publicação viralizou nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)
Publicação viralizou nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)

Ainda de acordo com Sanches, familiares do jovem descobriram o que estava acontecendo por meio das redes sociais e entraram em contato com o programa Vizinhança Solidária da Polícia Militar, que colocou o rapaz em contato com a 1ª Companhia do 4º Batalhão. 

“Ele veio na companhia da Polícia Militar, o nosso gestor da vizinhança solidária conversou com ele e aí explicou tudo e a gente acabou esclarecendo nos grupos que não era um criminoso, mas, sim, um jogador”, conta ele. Procurado, o jovem não quis ser identificado.

[tdj-leia-tambem]

O jogo Pokémon Go se baseia no conceito de realidade aumentada que mistura o mundo real com o virtual. O objetivo dos jogadores é capturar o maior número de Pokémons.

Quando estão próximos de algum “monstrinhos”, os jogadores são avisados, pois o aplicativo se conecta com o GPS do celular. Para pegar o Pokémon, o jogador deve ligar a câmera do aparelho e, por meio dela, o aplicativo processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica. 

Fonte: G1