Mulher é presa em Jundiaí com mais de 160 sachês do 'melzinho do amor'
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Nesta quarta-feira (12), a Polícia Civil prendeu uma mulher com cerca de 170 sachês do estimulante sexual conhecido como “melzinho do amor”, em Jundiaí. De acordo com a polícia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o produto no Brasil em 2021.

A prisão da mulher aconteceu após as autoridades receberam uma denúncia. A equipe a abordou na Estação Ferroviária de Jundiaí, carregando uma mochila e uma sacola plástica. Com a mulher, os policiais encontraram 12 caixas com 12 sachês do produto em cada. Além disso, na mochila haviam mais duas caixas, totalizando 168 sachês do estimulante.

Para a polícia, ela disse que vende produtos eróticos e estimulantes. A mulher também informou que comprou o produto em São Paulo, de uma pessoa desconhecida, e entregaria os sachês para um cliente, que pagaria R$ 180 por cada caixa.

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As autoridades confirmaram que a Anvisa proíbe a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso do estimulante sexual, segundo a resolução número 2133, de 27 maio de 2021. Conforme o Código Penal, é crime vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal. A pena é de detenção, de um a três anos, além de multa. Assim, a mulher abordada recebeu voz de prisão.

A substância apreendida será encaminhada ao Instituto Criminalística para elaboração de laudo. Enquanto isso, após pagar fiança de R$ 1,3 mil, a mulher foi solta e deverá responder o processo em liberdade.

“Inúmeras são as matérias veiculadas recentemente acerca da nocividade do consumo do produto à saúde, justificativa inclusive para a proibição de seu comércio no país”, reforçou a Polícia Civil. Na internet, o “melzinho do amor” é apresentado como natural, afrodisíaco e com efeito ou duração de até cinco dias.