
Uma operação da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), nesta terça-feira (26), autuou em flagrante dois homens que cultivam maconha em suas residências: um na Vila Progresso e outro no Medeiros. Em ambos os casos, os acusados possuíam páginas de divulgação no Instagram, com os nomes @stronger_roots e @medicate_yourself, respectivamente, com milhares de seguidores cada.
Os dois acusados foram autuados por tráfico de drogas e podem pegar pena de 5 a 15 anos de prisão.
Na Vila Progresso, o suspeito, que não registra antecedentes criminais, informou que está desempregado há quatro anos e alegou que o cultivo da erva era para fins medicinais. No interior da residência, foram encontradas duas estufas artesanais, com luz , ventilação e medidor de temperatura, onde havia 12 vasos com pés de maconha, que pesavam cinco quilos no total.

Também foram achados 28 frascos de vidro com maconha em fase de secagem, pesando 10 quilos no total. Segundo informações da DIG, os potes possuíam rótulos com indicação do tipo da erva, “sabor” e outras características. Foram apreendidos também 20 embalagens com sementes importadas, além de 32 embalagens usadas, indicando que já haviam sido plantadas.
Na residência do Medeiros, foram apreendidas estufas idênticas a outra residência. No local, o suspeito cultivava sete vasos com pés de maconha, que pesaram 7,5 quilos no total. No interior do guarda-roupa foram encontrados 26 potes contendo 15,3 quilos de maconha, além de 200 sementes. Também foi apreendido um caderno com anotações de contabilidade da venda do produto, além de balança de precisão e telefone celular.
Propaganda na internet
Em ambos os casos apreendidos nesta terça-feira, os acusados administravam páginas no Instagram para promover os respectivos produtos. A conta @stronger_roots, do acusado da Vila Progresso, possui mais de 36 mil seguidores e o conteúdo divulgado é público. Já a conta @medicate_yourself, do acusado do Medeiros, possui mais de 1.400 seguidores, porém o conteúdo é restrito.
Segundo o delegado da Dise, Marcel Fehr, a divulgação da produção e venda dos produtos chegaram ao conhecimento do setor de inteligência da Polícia Civil e a partir dessas informações foi aberto uma investigação que culminou na operação desta terça-feira.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		