Representantes da Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) e das Unidades de Gestão da Casa Civil (UGCC), Governo e Finanças (UGGF) e de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) reuniram-se na quinta-feira (11) para estreitar a vinculação dos procedimentos e atendimento da Patrulha Guardiã Maria da Penha.
Desenvolvida com o objetivo de reduzir os ataques e violência contra a mulher e combater a impunidade em relação aos agressores, a Patrulha foi oficialmente criada no dia 1º de julho, com a assinatura do prefeito Luiz Fernando Machado da lei municipal nº 9.231/2019, com foco na fiscalização de medidas protetivas aplicadas pelo Ministério Público (MP).
Representando a GMJ, o subcomandante interino Mauro Castro apresentou o funcionamento da patrulha e os detalhes sobre o treinamento e a capacitação multidisciplinar da equipe.
A diretora do Departamento de Proteção Social Especial da UGADS, Ariane Goim Rios, mostrou os fluxos já existentes vinculados a abrigos de mulheres e familiares vítimas de violência, como a Casa Sol e o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS).
“A presença da patrulha já desestimula a violência e faz com que o agressor perceba que há uma rede de acompanhamento por trás da vítima. Isso pode se somar aos casos que já são atendidos, sem mesmo que haja a judicialização”, completa a diretora.
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Ariane ressaltou também a importância de compartilhamento entre os conteúdos dos questionários que o MP estabelece para a patrulha e o que a rede de proteção já utiliza no atendimento de ocorrências.
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Já a assessora de Políticas para as Mulheres, Penha Maria Camunhas Martins, falou sobre os avanços na articulação e integração entre os fluxos da rede. “A atuação da assessoria se integra à rede e encaminha ao CREAS os casos de mulheres, que por algum motivo, ainda não se sentem confortáveis em denunciar. Os próximos avanços são a criação do Botão do Pânico no Aplicativo Jundiaí e a integração entre o Disk Mulher com os atendimentos da patrulha”.
