homem amarrado é cercado por moradores na rua
"Eles podem até ser presos por homicídio doloso ou culposo (quando não há intenção de matar)"

A Polícia Civil investiga os responsáveis pelo linchamento que terminou com a morte de Clayton Ribeiro, 38 anos, na tarde desta quarta-feira (19), na Vila Progresso, em Jundiaí.

O borracheiro foi amarrado e agredido com socos e pontapés, logo após matar a auxiliar de informática de 42 anos, Adriana Aparecida da Silva, a facadas no meio da rua, na avenida São Paulo.

“Eles podem até ser presos por homicídio doloso ou culposo (quando não há intenção de matar). No caso de constatado o dolo (intenção), a pena pode ser atenuada sob a alegação de que eles agiram sob intensa emoção”, avalia um advogado criminalista consultado pelo Tribuna de Jundiaí, que preferiu não se identificar.

[tdj-leia-tambem]

Enquanto os autores são indiciados, a perícia técnica vai identificar a causa da morte do borracheiro: se por enforcamento, já que ele teve o pescoço, além de pernas e mãos, amarrados com uma corda, ou por decorrência dos golpes que levou na cabeça.