
Nesta terça-feira (1º), a polícia anunciou a prisão de três homens suspeitos de assassinarem o congolês Moïse Kabagambe (24), no quiosque em que o homem trabalhava na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado Henrique Damasceno, responsável pelas investigações, os homens serão indiciados por homicídio duplamente qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima e por uso de meio cruel.
Segundo as informações da família, Moïse foi brutalmente assassinado após ir até o quiosque que trabalhava para cobrar uma dívida de R$ 200, que seriam de dois dias trabalhados que ele não teria recebido. O congolês foi morto com pauladas e golpeado com um taco de beisebol.
[tdj-leia-tambem]
Depoimentos
As autoridades também disseram que o dono do quiosque Tropicália, local do crime, não estava presente no momento do espancamento. Ainda assim, o homem foi solícito e colaborou com as investigações.
Ainda nesta terça-feira (1º), mais cedo, um homem chamado Alisson Cristiano Alves de Oliveira, conhecido com Dezenove, se apresentou para depor. Ele é um dos suspeitos de matar Moïse. Em seu depoimento, teria dito que os homens não tinham a intenção de matar o funcionário do quiosque, mas que teriam tentado proteger um idoso, que supostamente Moïse teria ameaçado.
A polícia também identificou e prendeu outros dois homens conhecidos por Tota e Belo. Os três suspeitos foram identificados a partir da análise das câmeras de segurança. De acordo com a polícia, nenhum dos homens trabalha no quiosque.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		