
O homem de 37 anos que foi preso suspeito de matar a universitária Mariana Bazza, de 19 anos, em Bariri (SP), tem várias passagens pela polícia, entre elas roubo, extorsão, constrangimento ilegal e estupro, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
“Pelo o que a gente pode apurar na ficha dele, ele já respondeu por roubo, latrocínio tentado, extorsão e estupro. Nesse último caso ele diz que foi absolvido, mas consta na ficha dele. Também apuramos que ele deixou o sistema prisional há cerca de um mês”, afirma o delegado Durval Izar Neto.
Em nota, a SAP informou que Rodrigo Pereira Alves cumpriu pena em regime semiaberto na Penitenciária de Ribeirão Preto (SP) entre abril e agosto deste ano, quando foi concedida a saída dele do sistema penitenciário para cumprimento do restante da pena em prisão domiciliar.
Ele cumpria pena de 7 anos, 11 meses e 27 dias por roubo e constrangimento ilegal. Ainda segundo a SAP, anteriormente ele cumpriu penas por estupro e extorsão, sendo liberado em novembro de 2014.
Rodrigo passou por uma audiência de custódia nesta quarta-feira (25) e teve a prisão preventiva decretada.
Entenda o caso
Mariana desapareceu na manhã de terça-feira (24), logo após de sair da academia, quando recebeu ajuda de Rodrigo para trocar o pneu do carro e entrou em uma chacára. Imagens de segurança registraram o momento.
Ela chegou a mandar para o namorado uma foto do suspeito trocando o pneu furado, para avisar o que tinha acontecido. A imagem ajudou a polícia a chegar até o suspeito.
A câmera de segurança também registrou o momento em que o carro da vítima, cerca de uma hora depois, deixa o local. Mas nas imagens não é possível ver quem estava na direção.
Com base nas imagens, a polícia identificou o suspeito e conseguiu fazer a prisão em Itápolis, a 60 quilômetros de Bariri, escondido no telhado de uma residência.
Ele foi levado para a delegacia, onde inicialmente negou qualquer envolvimento com o caso, mas depois disse que sabia onde o corpo da jovem estava.
Mariana foi encontrada morta em uma área de canavial em Cambaratiba, em Ibitinga, cidade próxima de Bariri. Ela estava de bruços com as mãos amarradas para trás e com um tecido no pescoço.
De acordo com a polícia, aparentemente não havia sinais de crime sexual, mas somente a perícia vai apontar o que aconteceu, inclusive a causa da morte. Ainda nãos se sabe o que motivou o crime.
O corpo de Mariana é velado no velório municipal de Bariri e o enterro está previsto para às 13h desta sexta-feira (26). As informações são do G1.