montagem com duas fotos da vítima, Adriana Aparecida da Silva
"Nós viajamos juntas e fomos a muitas festas juntas. Era uma pessoa incrível"

A esteticista de animais Jessica Danielle está inconsolável.

Amiga há 5 anos de Adriana Aparecida da Silva, ela ainda tenta entender a morte da auxiliar de informática, esfaqueada e morta no meio da rua, na Vila Progresso, em Jundiaí, na tarde desta quarta-feira (19).

“Uma pessoa cheia de vida, não tinha maldade com ninguém. Cheia de sonhos, um coração enorme”, lembrou, em entrevista ao Tribuna de Jundiaí, horas após o velório e enterro da amiga.

“Nós viajamos juntas e fomos a muitas festas juntas. Era uma pessoa incrível. É uma revolta, uma dor, uma perda”, lamentou, emocionada.

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Segundo Jessica, Adriana vinha sendo assediada pelo suspeito do assassinato, o borracheiro Clayton Ribeiro, 38 anos, que foi linchado por populares e acabou morrendo no hospital. “Ela inclusive estava desviando a rota ao voltar para casa do trabalho”, confirma.

“Estamos com medo”

Para Jessica, o crime contra alguém tão próximo levanta ainda mais o alerta sobre os casos de feminicídio que acontecem no Brasil. “Fica o alerta, mas a gente não pode deixar sendo mais uma estatística. Estamos com medo”, enfatizou, se referindo às mulheres.