Durval Orlato completa 25 anos de vida pública e atua como estrategista político
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Durval Orlato completa 25 anos de vida pública e atua como estrategista político

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O ex-secretário de Educação e vice-prefeito de Jundiaí, Durval Orlato, completa  25 anos de vida pública e, como ele costuma enfatizar, com uma “trajetória ficha limpa”.

Casado com Maria Eugênia há quase 38 anos, ele tem 3 filhos, 2 noras, 3 netos.

Durval é formado e pós-graduado em administração, foi ferramenteiro e coordenador de projetos em empresa multinacional instalada na cidade.

Também ex-vereador e deputado federal, ele ocupa hoje o cargo de secretário de governo e gestão em Campo Limpo Paulista.

Durval Orlato continua ativo na política regional, pois é tido como um articulador pragmático e estrategista.

Atualmente, não está filiado a nenhum partido, mas a experiência adquirida ao longo do tempo está sendo muito requisitada , segundo ele.

Assim, ele deve oferecer ajuda a alguns candidatos amigos das cidades da região, com destaque para Campo Limpo Paulista.

Confira entrevista:

Tribuna de Jundiaí: Neste mês você completou 56 anos de idade e 25 anos na atividade política. Por qual motivo preferiu largar a carreira dentro de uma empresa multinacional para ingressar na área política?

Durval Orlato: Estava há 18 anos na empresa Takata-Petri em Jundiaí, nos setores de Ferramentaria e Engenharia. Em 1995, recebi o convite para ser candidato a vereador, momento em que também participava ativamente das pastorais da Igreja Católica, além de ser o presidente da Cooperativa dos Funcionários desta empresa. Conversei com minha esposa, minha família e comecei a fazer contatos. Topei para fazer uma experiência, e o que era um teste, virou realidade. Fui eleito vereador no ano seguinte.

Tribuna: Nestes 25 anos, destaque os melhores momentos e que mais te marcaram na vida pública.

Durval: Sair do meio da fábrica, da rotina técnica e profissional, para fazer reuniões nos bairros (no início muito pouco de internet, nada de celular e whatsapp não existia) foi uma experiência ímpar, um novo olhar para a cidade. Depois quando fui deputado federal, entender Brasília e como funcionava (ou não) de perto as coisas, ajudando as cidades, foi marcante. E como secretário de Educação de Jundiaí, poder contribuir com as crianças e conhecer tanta gente boa na rede pública, foi emocionante. Além de muitos outros momentos, claro.

Tribuna: Neste período você viu a transformação do jeito de se comunicar com o eleitor. As cartas perderam espaço para o Facebook e o olho no olho para o whatsapp. Na sua opinião, qual a melhor forma de convencer o eleitor a votar em um candidato hoje?

Durval: Nada substitui a eficácia de uma boa conversa, olho no olho. Mas em cidades grandes, com a vida agitada de todo mundo e a falta de tempo que se tem, as redes sociais, quando bem utilizadas, são um instrumento de comunicação muito bom. Mas precisa saber usar, tanto whatsapp como facebook, senão fica maçante e até os amigos mais próximos tendem a não dialogar mais, só ficam fazendo conversas pelas redes sociais e pouco convivem.

Tribuna: Nestes 25 anos de vida pública, quantas eleições você disputou? E quais cargos públicos ocupou? Qual sua formação profissional?

Durval: Disputei sete eleições. Ganhei cinco e perdi duas. Fui vereador três vezes (em épocas diferentes), deputado federal e vice-prefeito de Jundiaí. Fui engraxate (acho que nem existe mais), ferramenteiro, desenhista, coordenador de projetos, consultor, professor universitário. Sou formado e pós-graduado em administração.

Tribuna: Por ser muito pragmático e objetivo em suas posições também, você já foi muito perseguido por fake news. Você já enfrentou processos judiciais? 

Durval: As mentiras estão cada vez mais crescentes, ainda mais pelo mau uso das redes sociais e pelo alcance da tecnologia. A transparência, por sua vez, também melhorou muito, felizmente, para que todos possam ter acesso aos dados de quem ocupa cargos públicos. Não tenho nenhum processo correndo na Justiça e nunca fui condenado em nenhuma instancia do judiciário. Ficha limpa a vida toda, um zelo com meu nome e de minha família. Já tentaram manchar minha imagem com algumas poucas “denúncias vazias” e que sequer iam adiante, mas a verdade prevaleceu.

Tribuna: O que podemos esperar de Durval Orlato nas eleições de 2020 e para o futuro político? Qual o seu grande sonho?

Durval: Este ano quero ajudar os amigos que são pré-candidatos. Em Jundiaí, Campo Limpo e outras cidades da região. Creio que minha experiência e formação em administração e planejamento estratégico, podem ajudá-los. Espero continuar atuando por mais alguns anos no Poder Executivo. Meu sonho, bom, não era o que diria se me entrevistassem há 3 anos, mas hoje é ver as relações sociais se harmonizarem de novo, entre amigos, na família, na sociedade. Tanto estresse, tensões políticas, clima de disputa, desentendimentos. Penso que é uma fase, um ciclo, mas meus netos – eu tenho três – merecem ter uma situação melhor.

Tribuna: Você está filiado a algum partido político?

Durval: Sem partido há 5 anos. Cultivei boas amizades em vários grupos políticos, se tive momentos de inimizades, já esqueci, pois faço o exercício constante de lembrar dos bons momentos da vida. Gosto de política, da boa relação e construções sociais, pois ainda acredito ser o melhor caminho democrático.

Tribuna: Eleições com coronavírus. Você acha que muita coisa muda politicamente nos cenários das cidades?

Durval: Situação de dupla dificuldade, pois boa parte das cidades estava se recuperando, até que bem, dos últimos 5 anos de crise econômica e aí aparece o coronavírus. A forma de se relacionar com os cidadãos ficou mais sensível. É um momento de medo, incertezas e fé redobrada. Quem está ocupando mandato de prefeito atualmente tem a oportunidade de se solidarizar mais e ajudar no acolhimento das pessoas. Quem pretende ser candidato a este cargo, precisa se reinventar como oposição em suas cidades. E, ainda, ao modo brasileiro de ser, infelizmente, não há unidade de estratégia entre governos federal e estadual, o que pode complicar mais a saúde pública e o momento eleitoral.

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