Presidente Lula falando no microfone em evento
Foto: Agência Brasil

Nesta quarta-feira (6), a Quaest divulgou a nova pesquisa que mostra que 51% dos brasileiros aprovam o trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência. Enquanto isso, 46% desaprovam sua gestão e outros 3% não souberam responder ou não responderam.

O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2 mil pessoas (brasileiros de 16 anos ou mais), entre 25 a 27 de fevereiro, em 120 municípios. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Em relação à última pesquisa, de dezembro de 2023, a aprovação de Lula recuou três pontos percentuais. Na ocasião, 54% aprovavam o trabalho do presidente, enquanto 43% desaprovavam.

O maior índice de aprovação está na região Nordeste, com 68%. A pior é no Sul, com 40%. Centro-Oeste/Norte tem 50% e o Sudeste, 44% de aprovação. Além disso, entre as mulheres, a aprovação caiu de 55% para 51%; e entre os homens, de 52% para 51%.

Para quem ganha até dois salários mínimos, o trabalho de Lula é aprovado por 61%. Entretanto, é desaprovado por 51% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos e por 54% dos que recebem mais de cinco salários mínimos.

Opinião de religiosos

A desaprovação do governo Lula é maior entre eleitores evangélicos, com 62%. A aprovação deste grupo chega a 35%. No eleitorado que se declara católico, 58% diz aprovar e 39% desaprovar a atuação do petista no governo.

Questionados sobre as declarações em que Lula comparou a guerra no Oriente Médio com o Holocausto, 60% dos entrevistados consideram a comparação “exagerada”. Destes, 69% são evangélicos.

Economia

Ainda de acordo com a pesquisa, outro fator que influenciou no aumento da avaliação negativa foi a economia. 38% dos entrevistados consideram que a situação econômica do Brasil piorou nos últimos 12 meses — representando um avanço de 7 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior.

Ainda assim, 26% acreditam que houve melhora — representando uma queda de 8 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior. Entre os que votaram em branco, nulo ou não compareceram às urnas em 2022, 38% enxergam piora na situação econômica — com alta de 6 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior.

Segundo a pesquisa 73% dos entrevistados indicaram a alta no preço dos alimentos como principal explicação para esse desempenho da economia nacional.

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