
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (14), que vai demitir o presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha. Em café da manhã com jornalistas, o presidente justificou que cunha “foi ao Congresso e agiu como sindicalista”.
No último dia 5 de junho, o presidente dos Correios esteve no Congresso quando fez críticas ao processo de privatização da empresa. Segundo o Jornal Gazeta do Povo, na ocasião, o presidente dos Correios disse:
“Eu não queria falar de privatização, até porque não é problema meu, se privatizarem uma parte dos Correios, eu acredito que var ser do lado bom, o que tirar daqui vai faltar lá. E quem vai pagar essa conta? Esse alguém será o Estado brasileiro ou o cidadão brasileiro que paga imposto. É um negócio complicado”.
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O discurso foi na contramão do governo. O presidente Jair Bolsonaro foi quem determinou a venda da empresa.
O general Juarez Aparecido de Paula Cunha assumiu a estatal ainda no governo do ex-presidente Michel Temer.
Ao contrário da posição de Bolsonaro, o general foi sobre contrário à privatização dos Correios. Depois de resultados negativos entre 2015 e 2016, a companhia registrou lucro de R$ 667 milhões em 2017. O número de 2018 ainda não foi divulgado, mas há indícios de que será positivo.
Fonte: Estadão