Logo na manhã desta sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi até o cercado do Palácio da Alvorada para conversar com apoiadores, e defendeu o armamento da população.
“Tem que todo mundo comprar fuzil. O povo armado jamais será escravizado. Sei que custa caro. Tem um idiota lá ‘tem que comprar é feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disse.
Além disso, Bolsonaro criticou a vacina Coronavac, contra a Covid-19, atacou governadores, ministros, defendeu o uso de medicamentos sem eficácia para prevenção da doença e confirmou sua presença em manifestações previstas para o Dia da Independência, em setembro.
“O tratamento precoce deu certo para mim e para muita gente. Muita gente vai perder alguém para o coronavírus. Lamento. Acontece. A vida é essa. Agora, destruir um país por causa disso?”, comentou.
“O sigilo do advogado do Adélio [Bispo] não quebram. Me conformo por não estar um canalha no meu lugar. Se estivesse aqui, vocês estariam na fossa há muito tempo. Não pode um ou dois caras estragar a democracia do Brasil. O câncer já foi para o TSE. Temos que colocar um ponto final nisso”, disse o presidente, sobre a decisão que quebrou sigilo do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
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O presidente também negou a possibilidade de um possível golpe. “Alguns querem, dizem, que eu quero dar golpe. Uns idiotas, eu já sou presidente.”
Alta nos preços
Jair Bolsonaro também aproveitou a conversa para responder sobre preços dos combustíveis e do gás de cozinha, e atribuiu a “culpa” aos governadores.
“Há uma bitributação da gasolina. Esse preço abusivo não justifica. Do gás, zerei o imposto. Quero ver um governador zerar o imposto do gás. Em São Paulo, aumentou ICMS em tudo. Não estou criticando o calcinha apertada não, mas é verdade. A Assembleia Legislativa abriu para ele em troca de carguinhos, arrumaram 1 bi pra ele em troca de emendas”, disse, se referindo ao governador de São Paulo, João Doria.
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