Foto de Jair Bolsonaro com máscara de proteção individual
Foto: Carolina Antunes/Presidência da República

O ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicação, Marcos Pontes, informou na segunda-feira (13) em uma rede social que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, o governo suspendeu o uso de dados de celulares para monitorar aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o isolamento social, como principal medida de prevenção. No entanto, alguns estados, como São Paulo, têm usado dados de celulares para monitorar o cumprimento do decreto estadual.

Segundo o ministro, Bolsonaro pediu a ele “prudência” no monitoramento e, em razão desse pedido, a medida será suspensa até a aprovação definitiva do tema pelo governo.

Com isso, vídeos sobre a ferramenta foram excluídos da internet, mas a estratégia ainda continua em análise e poderá ser usada apenas se garantir total sigilo e proteção da privacidade dos brasileiros.

Marcos Pontes ainda explicou em alguns comentários da publicação que os dados pessoais não serão analisados e que o sistema aponta aglomeração por mapa de calor.

Monitoramento

No início deste mês, o Sinditelebrasil, que representa as principais operadoras de telefonia do Brasil, informou que as empresas que ofereceram ao governo os dados para monitoramento da movimentação dos clientes.

Os dados poderiam ajudar, por exemplo, na identificação de situações de risco de contaminação pela Covid-19.

Ainda de acordo com o sindicato, o que é disponibilizado são dados de mobilidade originados pelos celulares ligados às suas redes e organizados de forma anônima.

O ministro ainda destacou que os estados têm autonomia e que podem ter acordo diretos com as operadoras, mas que o Governo Federal não tem controle ou participação na iniciativa.

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Com informações do portal de notícias ‘G1’.