
O presidente Jair Bolsonaro tentou justificar sua visita a um túmulo de combatentes comunistas, e a homenagem prestada aos militares soviéticos mortos durante a viagem oficial a Moscou. “Soldado é simplesmente soldado”, escreveu o presidente em uma rede social. Nesta quarta-feira (16), em seu primeiro compromisso oficial da viagem à Rússia, Bolsonaro participou de uma cerimônia em homenagem a soldados do então exército soviético mortos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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Ele fez entrega de flores no monumento construído em memória de combatentes mortos sem identificação durante o confronto com os nazistas. Junto aos Estados Unidos, os soldados da União Soviética tiveram papel decisivo para a derrota das tropas alemãs de Adolf Hitler na guerra.
Na publicação, Bolsonaro reconheceu que o monumento foi erguido em nome dos soldados soviéticos. “O marco é para lembrar as perdas humanas da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial”, limitou-se a escrever o presidente.
A visita de Bolsonaro ao monumento gerou reação nas redes sociais. Enquanto muitos viram contradição na agenda, após as reiteradas críticas do presidente à esquerda, aliados e simpatizantes do governo defenderam o compromisso oficial, com a alegação de que soldados apenas servem a governos de plantão.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		