O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia de grande porte neste domingo (13), no hospital DF Star, em Brasília, e encontra-se clinicamente estável, sem dor, segundo boletim médico divulgado pela equipe responsável. O procedimento, que durou cerca de 12 horas, foi realizado para tratar uma suboclusão intestinal causada por aderências internas decorrentes da facada sofrida em 2018.
A operação envolveu a remoção dessas aderências — uma condição em que tecidos internos cicatrizados se colam — e a reconstrução da parede abdominal. Os médicos identificaram que a obstrução era provocada por uma dobra no intestino delgado, dificultando o trânsito intestinal. A condição foi corrigida durante o procedimento, que transcorreu sem intercorrências e não exigiu transfusão de sangue.
Cirurgia complexa e sem complicações
A intervenção foi conduzida pelo cirurgião Cláudio Birolini, que já havia alertado sobre a gravidade do caso, considerada superior a episódios anteriores enfrentados por Bolsonaro. A equipe médica ainda não definiu uma previsão de alta.
Bolsonaro permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde recebe suporte clínico, acompanhamento nutricional e medidas para prevenir infecções.
Transferência de emergência e apoio da família
O ex-presidente foi transferido para Brasília em uma UTI aérea no sábado (12), após relatar fortes dores abdominais durante um evento do PL no Rio Grande do Norte.
Nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comemorou o sucesso da cirurgia.
“Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória! Estou indo agora para a sala de extubação, onde poderei vê-lo. Em breve, os médicos darão uma coletiva com mais informações. Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor. Obrigada por estarem conosco nesse momento tão delicado. Seguimos firmes, com fé e esperança!”, escreveu.
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Boletim médico na íntegra
Brasília, 13 de abril de 2025
O ex-Presidente da República Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de grande porte para extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal.
O procedimento durou cerca de 12 horas, transcorreu sem intercorrências e não exigiu transfusão de sangue. A obstrução intestinal foi causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. Essa condição foi resolvida durante o processo de liberação das aderências.
No momento, o ex-presidente encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), clinicamente estável, sem dor, e recebendo suporte clínico, nutricional e medidas de prevenção de infecções.
Equipe médica
- Dr. Cláudio Birolini – Chefe da equipe cirúrgica
- Dr. Leandro Echenique – Médico cardiologista
- Dr. Ricardo Camarinha – Médico cardiologista
- Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico do Hospital DF Star
- Dr. Allisson Barcelos Borges – Diretor Geral do Hospital DF Star
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