Tradicionalmente, Brasil é quem abre o discurso da Assembleia-Geral desde 1949. (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Tradicionalmente, Brasil é quem abre o discurso da Assembleia-Geral desde 1949. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Bolsonaro viajou nesta segunda-feira (23) para participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece amanhã (24), em Nova York, nos Estados Unidos. Sua participação tem o objetivo de esclarecer a recente discussão sobre o aumento de focos de incêndio na Amazônia e melhorar a imagem do Brasil internacionalmente.

Nos últimos meses, Alemanha e Noruega cortaram repasses ao fundo que auxilia a preservação da Amazônia devido ao forte aumento do desmatamento. Há poucas semanas também, o presidente se envolveu em outra polêmica, desta vez com o presidente francês, Emmanuel Macron, que ofereceu investimento a fim de colaborar com a preservação da floresta. Bolsonaro afirmou que o montante de US$ 20 milhões era “esmola”. A troca de farpas acabou com comentários negativos envolvendo a esposa de Macron.

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Com todos esses acontecimentos, Bolsonaro disse estar “na cara” que ele será cobrado também por outros chefes de Estado na questão ambiental, mas que fara um discurso objetivo sobre a Amazônia. Em vídeo publicado em sua rede social, o presidente afirmou que não vai “fulanizar” ou “apontar o dedo para nenhum chefe de Estado” e que defenderá a “sobenaria nacional” e atuação do governo na maior floresta tropical do mundo.

O combate à corrupção e a abertura do mercado brasileiro a investimentos estrangeiros, sem favorecimento causado por alinhamento ideológico, são outros pontos que devem ser abordados no discurso do presidente.