
Nesta quarta-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes (STF), autorizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro receba visitas de familiares — como filhos, netos, netas e cunhadas — sem a necessidade de autorização prévia do Supremo.
A decisão ocorre dois dias após o próprio Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente, por desrespeitar medidas cautelares impostas desde 18 de julho.
Bolsonaro está em prisão domiciliar
Segundo o ministro, Bolsonaro infringiu as regras ao utilizar perfis de parlamentares aliados — entre eles, seus próprios filhos — para publicar mensagens em redes sociais, violando a proibição de uso de plataformas digitais, direta ou indiretamente.
O episódio que motivou a prisão domiciliar foi a publicação, no domingo (3), de um vídeo no perfil do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no qual o ex-presidente envia uma mensagem a apoiadores durante uma manifestação no Rio de Janeiro. O conteúdo foi removido horas depois.
Para Moraes, o ato configurou violação evidente das restrições.
Reação da oposição: ocupação no Congresso
A oposição reagiu à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro com a ocupação dos plenários da Câmara e do Senado, iniciada em 5 de agosto. Deputados e senadores se revezam nas mesas diretoras para impedir as sessões, forçando os presidentes das Casas a cancelarem as atividades e convocarem reuniões.
Os parlamentares exigem a discussão de um “pacote de paz”, que inclui anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
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