
A Câmara Municipal de Jundiaí aprovou, nesta terça-feira (8), a proposta que altera o horário das sessões ordinárias, com 13 votos a favor e 6 contrários.
As reuniões legislativas, até então iniciadas às 9h da manhã, deverão passar a começar às 16h com o Grande Expediente. A tribuna livre, votações das moções e aprovações de projetos de lei aconteceriam a partir das 18h. Essa modalidade deve começar em maio.
O principal argumento dos defensores da mudança é ampliar o acesso da população ao debate político da cidade. A votação foi marcada por intensos debates, refletindo a divisão entre os parlamentares. Enquanto parte dos vereadores defendeu o novo horário como forma de garantir mais participação popular, outros argumentaram que a alteração trará impactos financeiros e operacionais à Casa.
Votaram a favor:
- Mariana Janeiro
- Romildo Antonio
- Dika Xique Xique
- Henrique Parra
- Juninho Adilson
- João Victor
- Carla Basílio
- Cristiano Lopes
- Daniel Lemos
- Paulo Sérgio
- Dr. Kachan Jr.
- Edicardo Vieira
- Zé Dias
Votaram contra:
- Faouaz Taha
- Rodrigo Albino
- Madson Henrique
- Leandro Basson
- Tiago da El Elion
- Quézia de Lucca
Parlamentares destacam acessibilidade e democracia
Entre os principais defensores da proposta, a ampliação da acessibilidade da população foi o ponto central do discurso.
“Nosso mandato e o nosso partido historicamente são favoráveis e defendem o horário das sessões à noite pra viabilizar a participação dos trabalhadores”, afirmou o vereador Henrique Parra. “A mudança da sessão para de noite é uma questão de acessibilidade.”
A vereadora Mariana Janeiro também apoiou a aprovação da proposta:
“A sessão como está hoje pelo horário da manhã, nós não damos a opção para grande maioria dos munícipes poder decidir se eles querem ou não querem acompanhar a política da cidade ao vivo […]. Quando a gente coloca a sessão noturna, a gente está ampliando a participação da sociedade.”
Críticas se concentraram em custos e segurança
Apesar da aprovação, alguns vereadores expressaram preocupação com os impactos da mudança.
“Eu acho que com o avanço da tecnologia a gente não tem essa justificativa”, disse Madson Henrique. “Eu sou totalmente contra a volta da sessão noturna.”
Rodrigo Albino também se posicionou contra:
“Ter sessão noturna, para turma ficar gritando lá fora, berrando lá fora, isso aí não tem graça nenhuma. […] Temos agravantes em relação aos funcionários públicos, segurança, transporte público…”
Agora aprovada, a proposta será implementada gradualmente. O novo formato também prevê ajustes na estrutura das sessões, como mudança na ordem das falas da tribuna e moções, o que, segundo os defensores, tornará as sessões mais participativas e atrativas.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		