
Foi apresentado e aprovado, nesta segunda-feira (4), o relatório final da CPI da Prevent Senior na Câmara Municipal de São Paulo, onde, ao todo, 20 pessoas foram indiciadas por diversos crimes.
A operadora de saúde foi alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) por uma série de suspeitas de irregularidades durante a pandemia, entre elas, estão os testes em pacientes infectados com a Covid-19 com o medicamento hidroxicloroquina, que não tem eficácia contra o vírus, e de ter pressionado médicos para receitar os medicamentos do “kit Covid” — coquetel de drogas que, sem efeito contra o coronavírus, ainda oferece risco sobretudo às pessoas com comorbidades.
A CNN entrou em contato com a assessoria da Prevent. Em nota a empresa disse ao veículo: “A Prevent Senior contesta o relatório, as sugestões de indiciamentos e reafirma ter total interesse em que investigações técnicas, sem contornos políticos, possam restabelecer a verdade dos fatos. A direção da Prevent Senior, seus mais de 3 mil médicos e 12 mil colaboradores seguirão trabalhando para prestar atendimento de excelência aos seus mais de 550 mil beneficiários, como tem feito ao longo dos seus 25 anos de existência, sem qualquer vínculo político.”
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Após análises dos parlamentares, o relatório final da CPI inclui as acusações:
- Homicídio e Tentativa de Homicídio, art. 121 do Código Penal;
- Homicídio e Tentativa de Homicídio, art. 121 do Código Penal;
- Perigo para a vida ou saúde de outrem, art. 132 do Código Penal;
- Omissão de Socorro, art. 135 do Código Penal;
- Crime Contra a Humanidade, art. 7º, k, do Decreto 4.388 de 2002;
- Estatuto do Tribunal Penal Internacional – Roma;
- Crime de falsidade ideológica, art. 299 do Código Penal.