Foto do dono da Havan cumprimentando Bolsonaro
Dono da Havan e aliados de Bolsonaro são alvos de operação da PF contra fake news (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Nesta quarta-feira (27), a Polícia Federal cumpre 29 mandados de buscas e apreensões no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em 14 endereços de São Paulo, 3 do Distrito Federal, 6 do Rio de Janeiro, 1 do Mato Grosso, 3 do Paraná e 3 de Santa Catarina.

Alguns dos alvos são o ex-deputado federal Roberto Jefferson; o empresário Luciano Hang, dono da Havan; os blogueiros Allan dos Santos e Winston Lima. Todos são aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Decisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Os alvos dos mandados são:

  • Luciano Hang, empresário (SC)
  • Roberto Jefferson, ex-deputado federal (RJ)
  • Allan dos Santos, blogueiro (DF)
  • Sara Winter, blogueira (DF)
  • Winston Lima, blogueiro (DF)
  • Edgard Corona, empresário (SP)
  • Edson Pires Salomão (SP)
  • Enzo Leonardo Suzi (SP)
  • Marcos Bellizia (SP)
  • Otavio Fakhoury (SP)
  • Rafael Moreno (SP)
  • Rodrigo Barbosa Ribeiro (SP)
  • Paulo Gonçalves Bezerra (RJ)
  • Reynaldo Bianchi Júnior (RJ)
  • Bernardo Kuster (PR)
  • Eduardo Fabris Portella (PR)
  • Marcelo Stachin (MT)

Deputados foram convocados para depoimento

O ministro determinou ainda que alguns deputados devem ser ouvidos no inquérito em até 10 dias. Eles não foram alvos de mandados desta quarta. Veja quais são:

Deputados federais

  • Bia Kicis (PSL-DF)
  • Carla Zambelli (PSL-SP)
  • Daniel Lúcio
  • Filipe Barros (PSL-PR)
  • Junio Amaral (PSL-MG)
  • Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP)

Deputados estaduais

  • Douglas Garcia (PSL-SP)
  • Gildevânio Ilso

Entenda a operação

Segundo a operação, laudos técnicos demonstram que um grupo produz e dissemina as notícias falsas, sempre com o mesmo padrão. Foram identificados pelo menos quatro financiadores deste grupo.

Além disso, as investigações já identificaram ao menos 12 perfis em redes sociais que atuam na disseminação de informações falsas contra ministros do tribunal.

Com informações do ‘G1’ e ‘CNN Brasil’.