Recentemente, executivo do aplicativo citou o compartilhamento de notícias falsas pelo mensageiro. (Foto: 
 Reprodução Tech Tudo/Lucas Mendes)
Recentemente, executivo do aplicativo citou o compartilhamento de notícias falsas pelo mensageiro. (Foto: Reprodução Tech Tudo/Lucas Mendes)

Com o objetivo de combater a desinformação e sua interferência no processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral criou, no dia 30 de agosto deste ano, o Programa de Enfrentamento à Desinformação. O projeto consiste em um termo de compromisso, o qual será assinado por entidades e empresas públicas e privadas. Na proposta, as organizações se comprometem em desenvolver e aplicar procedimentos em conjunto para reduzir os efeitos negativos de informações falsas sobre a Justiça Eleitoral e as Eleições 2020.

O termo será assinado na próxima terça-feira (22), dias depois de um dos executivos do aplicativo WhatsApp ter citado, em palestra, o envio ilegal de mensagens em massa nas Eleições de 2018.

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Por enquanto, não só o aplicativo mensageiro, mas também Google, Facebook, Twitter, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Associação Brasileira de Internet (Abranet) já confirmaram que farão parte da lista do TSE. Partidos políticos também assinarão o termo.

Com esse mesmo objetivo, o Tribuna de Jundiaí também planeja uma cobertura especial das eleições 2020 em Jundiaí. Dedicando energia à apuração de fatos divulgados na cidade, equipe e tecnologia se unem para confirmar ou desmentir as fake news.

O Programa de Enfrentamento à Desinformação

De acordo com reportagem do portal Tech Tudo, o projeto abordará diversos assuntos. São eles: “Alfabetização Midiática e Informacional”, para ensinar as pessoas a identificar e checar fake news; “Contenção à Desinformação”, com medidas voltadas para as instituições desmotivarem a propagação de conteúdos falsos; e “Identificação e Checagem de Desinformação”, com o objetivo de aperfeiçoar métodos para identificar práticas de divulgação de informações falsas.

Para Ricardo Fioreze, juiz auxiliar da Presidência do TSE e coordenador do grupo gestor do programa, o envolvimento das empresas no projeto ajuda na luta “contra um fenômeno que vem sendo potencializado pelo uso da Internet, já que os aplicativos mais utilizados para o tráfego de informações também são usados para disseminar a desinformação”.

Até o momento, o projeto tem o apoio de 40 entidades, são elas:

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert)

Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Associação Brasileira de Internet (Abranet)

Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel)

Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint)

Associação Nacional dos Jornais (ANJ)

Agência Aos Fatos

Associação Acredito

Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom)

Associação InternetLab de Pesquisa em Direito e Tecnologia

Boatos.org

Conselho Gestor da Internet (CGI.br)

Instituto Palavra Aberta

Instituto Update

Ministério da Justiça e Segurança Pública

Ministério Público Federal

Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

Partido Avante

Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Partido Democracia Cristã (DC)

Partido Democratas (DEM)

Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB)

Partido Solidariedade

Partido Progressistas (PP)

Partido Republicanos

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)

Politize!

Safernet Brasil

Sociedade Brasileira de Computação (SBC)

Secretaria Executiva do Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral

Agência Lupa

Partido Social Cristão (PSC)

Partido Podemos (Pode)

Partido Democrático Trabalhista (PDT)

Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República

Instituto Não Aceito Corrupção

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