Santinhos eleitorais jogados no chão
Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

O primeiro turno das eleições em Jundiaí foi marcado pelas ocorrências de cinco casos de boca de urna, todos registrados na zona eleitoral 424. A maior apreensão ocorreu no São Camilo, onde um suspeito foi encaminhado para a delegacia de polícia, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

Outros casos aconteceram no Jardim Tarumã e na Vila Rio Branco. Segundo a juíza eleitoral da 424, Valéria Lagrasta, o caso de boca de urna no São Camilo foi o mais grave. Dentro do veículo do suspeito foram apreendidos 5 mil “santinhos”, que estavam sendo distribuídos em frente a uma escola.

“O acusado irá responder em liberdade porque não houve flagrante, mas o caso será levado ao Ministério Público”, informou.

Em outras regiões da cidade também houveram denúncias de boca de urna registrados nas zonas eleitorais 65  e 281, mas não foram registrados em boletim de ocorrência, apenas reclamações pelo aplicativo do Tribunal Regional Eleitoral e por telefone.

Eleição foi tranquila

O chefe do cartório eleitoral da zona 65, Vasco José Monteiro, informou que tirando os casos de boca de urna as eleições em Jundiaí foram tranquilas. A informação também foram confirmadas pelas chefes dos cartórios 424 e 281, Janessa Papatela e Gisele Takakuwa, respectivamente.

Urnas substituídas

No total, a Justiça Eleitoral de Jundiaí foi acionada para substituir quatro urnas eletrônicas neste domingo (15).

A maior parte dos problemas ocorreram na zona eleitoral 424, com três urnas eletrônicas que tiveram que ser substituídas. As ocorrências foram registradas na Emeb Marcos Gasparian, no Centro; Emeb Oscar Augusto Guelli, no bairro Roseira; e no Rotary Club, no Anhangabaú.

De acordo com a zona eleitoral 281, uma urna eletrônica foi substituída na Emeb Dina Rosete Zandona Cunninghan, no Jardim do Lírio.

A zona eleitoral 65 informou que uma urna foi substituída na Emeb Beatriz Blattner Pupo, no Novo Horizonte.

Mesária em Itupeva é denunciada

Uma mesária em Itupeva foi detida por fazer propaganda ilegal pelas redes sociais. O caso foi registrado na zona eleitoral 65 e será investigado pela Justiça Eleitoral.

Segundo a juíza eleitoral, Valéria Lagrasta, a mesária usou uma foto de perfil nas redes sociais com o ambiente de trabalho na sessão eleitoral utilizando o número de um candidato, o que é proibido.

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