Movimento Cardume. (Foto: Divulgação)
Movimento Cardume. (Foto: Divulgação)

Por apenas 204 votos, a candidatura coletiva do Movimento Cardume, ligado ao PSOL e formado por Henrique Parra Parra Filho, Rosana Merigui e Juliana Martins, não alcançou uma das 19 cadeiras na Câmara de Jundiaí.

A candidatura coletiva obteve 4.256 votos e foi a quarta candidatura mais votada nas eleições à Câmara em Jundiaí, porém os cálculos vinculados ao coeficiente partidário não alcançou o número ideal para uma cadeira.

Com a surpreendente quantidade de votos alcançada pelo Movimento Cardume, o PSOL alcançou seu maior número de votos em eleições na cidade e foi o partido da esquerda mais votado, com 6.575 votos no total, a frente do PT que obteve 5.986.

Câmara sem oposição

Henrique Parra Parra Filho, representante do Movimento Cardume, critica a formação da próxima legislatura da Câmara.

““Pela primeira vez na história da cidade, 100% da Câmara será da base do governo. Isso é uma anomalia que prejudica a cidade porque ficamos sem fiscalização. O prefeito (Luiz Fernando Machado) não terá oposição fiscalizando pelos próximos quatro anos”, alertou.

Henrique também destaca que esta eleição foi atípica por causa da pandemia e marcada por quem teve a máquina na mão.

“Não foi possível ir para a rua e quem tinha a máquina na mão conseguiu dar visibilidade às obras e se reeleger e eleger os seus candidatos, alguns deles comissionados”, criticou.

Para Rosana Merigui o cenário que se desenrolou em Jundiaí não é o ideal para a cidade. “Este não é o cenário que idealizamos e sonhamos para Jundiaí”, diz.

Já Juliana Martins destaca que o Movimento surgiu dos movimentos sociais e continuará permanente deslumbrando um cenário a médio e longo prazo. “Não acabou, vamos continuar atuando em diferentes áreas da cidade, como sempre fizemos sem depender do poder público”, afirmou.

[tdj-leia-tambem]