
O CEO do Twitter, Jack Dorsey, anunciou que a rede social não permitirá mais publicidade política na plataforma: “Decidimos interromper toda a publicidade política no Twitter globamente. Acreditamos que o alcance da mensagem política deve ser conquistado, e não comprado”, escreveu.
A explicação do CEO ainda cita que a proibição inclui anúncios de candidatos e qualquer tipo de publicidade política. A nova regra entra em vigor no dia 22 de novembro para eleições 2020.
A decisão do Twitter foi tomada em meio às articulações das gigantes digitais antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que ocorrem em 2020. O Facebook, por exemplo, decidiu não proibir anúncios políticos em sua plataforma, mesmo os que apresentem fake news.
Mark Zuckerberg garante que o Facebook terá uma série de medidas destinadas a impedir a interferência duvidosas nas eleições, incluindo rotular com mais destaque no conteúdo classificando como falso ou parcialmente falso, além de banir anúncios que sugerem que a votação é inútil e estimulam as pessoas a não votarem – já que, diferentemente do Brasil, nos EUA o voto não é obrigatório.
Diferente de Zuckerberg, Dorsey vincula o crescimento de notícias falsas aos anúncios políticos e que a medida tomada ajudará a combater a fake news. Após o anúncio das alterações, as ações do Twitter caíram 2%.
Fonte: B.9
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		