A apuração 100% das urnas, utilizadas no primeiro turno das eleições de 2022, terminou na manhã de hoje, terça-feira (4) com mais de 41 horas após o horário previsto para o término da votação.
Houve seções em que eleitores seguiram na fila para votar até as 21h na noite de domingo, como em Duque de Caxias, Búzios, Belford Roxo e na capital do Rio de Janeiro, mesmo que tivessem entrado no horário correto.
Amazonas foi o último estado a concluir a apuração dos votos.
O resultado da disputa eleitoral presidencial, com Lula (PT) e Bolsonaro (PL) no segundo turno, foi divulgado ainda no domingo com 96,93% das urnas apuradas. Àquela altura, o ex-presidente petista havia alcançado 47,85% (54,8 milhões) dos votos válidos, e o atual presidente da República, candidato à reeleição, 43,7% (50,1 milhões).
Já para o cargo de governador, no domingo foram decididos lideranças de 14 estados e no Distrito Federal. Outros 12 estados precisarão de segundo turno, como São Paulo.
As disputas para Câmara dos Deputados, Senado Federal e assembleias legislativas não têm segundo turno e já foram concluídas. Para a Câmara, os eleitos deputados federais irão ocupar as 513 cadeiras da casa. Entre os 50 mais votados, 20 foram eleitos pelo estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com 22,16% do total de eleitores.
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Para o Senado, cada estado elegeu um nome. A Casa tem, ao todo, 81 cadeiras. Em 2022, os eleitores decidiram a composição de um terço delas, ou seja, 27. Em 2026, cada eleitor votará em dois nomes, e serão renovadas (ou mantidas) as 54 restantes.
Eleição para presidente nas cidades
Nas eleições presidenciais, Lula ficou em primeiro lugar em 3.378 cidades do Brasil, com predominância na região Nordeste, enquanto Bolsonaro conquistou a dianteira em 2.192 cidades, com destaques para as regiões Centro-Oeste e Sul.
Lula foi o mais votado em todos os municípios do Ceará, da Paraíba, do Piauí e de Sergipe. Bolsonaro, por sua vez, conquistou Rondônia completamente, além do Distrito Federal.
Em comparação com 2018, Bolsonaro perdeu 660 cidades, enquanto o PT, que naquele ano tinha Fernando Haddad como candidato à Presidência, passou de 2.614 cidades para as atuais 3,4 mil.
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