
Na noite desta terça-feira (23), Ciro Gomes, candidato à reeleição para Presidência da República, participou da sabatina do Jornal Nacional, da Rede Globo. Durante a entrevista, conduzida por Renata Vasconcellos e William Bonner, Ciro falou sobre renda mínima, plebiscitos, suas propostas de governo, meio ambiente, alianças e mais.
A edição da sabatina com Ciro Gomes, no entanto, teve audiência menor que o candidato entrevistado no dia anterior, Jair Bolsonaro. Durante toda a entrevista, Ciro manteve a calma, não atacou diretamente nenhum de seus concorrentes e disse ainda que consideraria rever a forma como se refere aos oponentes eleitorais.
Ainda assim, o candidato à Presidência do Brasil pelo PDT fez críticas pontuais a Lula e Bolsonaro, mencionou a Venezuela para citar o PT e chegou a chamar o presidente atual de genocida.
Propostas e promessas
Com falas bem pensadas, mas de “linguagem difícil”, Ciro apresentou durante a entrevista suas propostas e promessas de governo. Entre os tópicos, o candidato mencionou projetos pensados para a economia, educação e meio ambiente, como para combate de desmatamento. Além disso, apresentando números diversos para fomentar sua campanha.
No entanto, ainda que bem sério e com pontos estratégicos, as falas de Ciro foram “para poucos”. O candidato do PDT usou, durante suas respostas, palavras e conceitos difíceis, ainda que se direcionando para a “dona de casa”, como ressaltou. Com conceitos econômicos e palavras em inglês, Gomes dificilmente prendeu a atenção da audiência, o que poderia explicar a queda na audiência.
Alianças
Durante a sabatina, William Bonner questionou Ciro sobre suas alianças. O pedetistas, com vice do mesmo partido, não é conhecido por suas “amizades” na política. Em resposta, Ciro citou que não fará alianças com o Centrão e, se eleito, quer aumentar a presença do PDT nas cadeiras do governo brasileiro.
Além disso, Ciro Gomes citou o Reino Unido em suas muitas falas sobre plebiscitos, que devem ter grande protagonismo em seu possível governo.
*Plebiscito é um voto ou decreto passado em comício. Atualmente, o plebiscito é convocado antes da criação de um projeto de lei, e são os cidadãos, através do voto, que aprovam ou não a ideia.
Outra opção
Se direcionando ao povo, Ciro Gomes, que está em sua 4ª eleição como candidato à Presidência, pediu uma chance aos eleitores. O político se colocou como opção para àqueles que votariam em Bolsonaro para não votar em Lula, e para os que votariam no petista para acabar com o governo atual.
Na noite desta quinta-feira (25), o Jornal Nacional entrevista outro candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.
 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		